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segunda-feira, 15 de março de 2010

Não Sou Culpado!!!



Separação, divórcio é uma palavra que nos causa repúdio, nos faz mal só de pronunciar e ouvir, traz consigo uma carga negativa e de histórias marcadas pela violência, traição, desacordo, discussão em resumo, pela real e autêntica falta de amor e respeito mútuo numa relação. Mas alívio de outros que puderam ver o término de seu sofrimento. O artigo intitulado, “Até que a mentira vos separe”, aborda sobre a falta de confiança e da atitude de acreditar em mentiras que ouvimos sem verificar com cuidado o teor e a fonte dessas “verdades”. Mostramos que isso pode causar a separação de um relacionamento e cremos que pode ajudar a despertar para que seu relacionamento não seja vítima desta armadilha.

Como testemunha disso, podemos dizer com toda certeza, que seja o casal ou os filhos, ninguém sai lucrando com a separação; mais prejuízos se tem do que ganhos na ruptura desse relacionamento. Mesmo que essa separação se de em virtude de extrema necessidade, ainda assim, ficam as marcas, as faltas, o vazio interior que em muitos momentos não puderam ser preenchidos pela ausência do pai ou da mãe na vida dessa criança ou desse adolescente. Mas essa ausência pode ter uma causa desumana e se faz necessário chamar a atenção para uma atitude abusiva e criminosa que estima-se que mais de 20 milhões de crianças sofram este tipo de violência: Síndrome da Alienação Parental, receio que você já tenha ouvido falar sobre esta expressão, mas imagino que já tenha passado ou presenciou esta atitude.

O que mais nos chama a nossa atenção é o descaso e a falta de sensibilidade com daqueles que não nunca tiveram culpa pelos desentendimentos e pela separação, os filhos e se isso não bastasse, acabam usando os próprios filhos contra o ex-cônjuge de forma absurda e inconseqüente e desumana. Esta prática é conhecida como Alienação Parental situação em que a mãe ou o pai de uma criança a treina para romper os laços afetivos com o outro genitor, criando fortes sentimentos de ódio, ansiedade e temor em relação ao outro genitor . Estima-se que 80% dos filhos de pais divorciados sofrem algum tipo de alienação parental.

Independente dos motivos que levaram ao término do relacionamento deve-se proteger e garantir a todo custo que os filhos sejam protegidos e tenham seus direitos respeitados pois a lei garante este direito de serem criados por ambos, com afeto, educação e muito amor; pois a separação é do casal e não dos filhos. E o que se percebe em nossa sociedade é a falta de atitude de pais que abandonam seus filhos por inúmeras razões ou se tornam "visitantes" dos filhos. Ora, "visitantes" são avós, tios, primos e amigos. Pai e mãe juntos devem formar este novo indivíduo, criando-o, amando-o e preparando-o para a vida.

Precisamos como pais termos maturidade e responsabilidade para criar nossos filhos num ambiente de amor promovendo uma educação saudável e inibindo toda e qualquer tipo de abuso de alienação parental contra os nossos filhos. Afinal eles não são culpados!


Fontes:
http://www.alienacaoparental.com.br/o-que-e
http://www.sos-papai.org
http://www.criancafelizrs.com/
http://www.pailegal.net/



sexta-feira, 12 de março de 2010

Conhecimento, Tecnologia e o Homem



A busca pelo conhecimento de nós mesmo, é um dos desafios que ainda não foi superado pelo ser humano. Não gostamos de conhecermos o que realmente somos, as vezes, temos medo de olhar para dentro de nós e descobrimos que as falhas alheias apontadas por nós, agora estão aqui, dentro de nós. Há quem diga, que gostamos de saber e ver somente aquilo que nos faz sentir bem e nos projeta acima dos demais. Aquilo que não satisfaz o nosso ego, e que não embeleza nosso exterior muito pouco ou quase nada, receberá nossa atenção.

O que fica visível, é que estamos em meio onde a aparência, a estética o visual, o dinheiro é “tudo”. Esse é o mundo que estamos acostumado a ver todos os dias, influenciando e ditando o que devemos fazer, dizer e até mesmo ser. Estamos vivendo dias onde pessoa, sentimento, estão começando a sofrer uma transformação de conceito e de ensino. Cremos que parte dessa transformação se dá em virtude da superação e substituição da máquina sobre o homem. Grande parte do nosso mundo tem girado em torno da tecnologia, da informação onde não existe sentimento e muito menos calor humano. Onde a máquina fala, sente, faz e diz pelo homem, mas não pode passar o toque, amor, carinho, enfim, não pode substituir as carências e necessidades mais profundas de ser. O amor virtual ganha espaço e cresce a cada dia como herança da era tecnológica, do mundo virtual.

O Homem tem sido pego pelo seu própria pré potência em alcançar aquilo que ele nunca poderá chegar por determinação do seu Criador em ocultar á especulação humana cousas que ao homem não são lícitas conhecer, mas foi dado liberdade a humanidade o poder de descobrir, de desvendar. É por isso que a ciência tem se multiplicado sobre maneira até o dia de hoje em todas as áreas e direções, isso é algo fantástico e maravilhoso mas não se pode negar que tem trazido conseqüências no meio social, psicológico e espiritual para esse homem. Toda descoberta traz consigo o seu preço que por muitas das vezes custa muito caro e atinge outras gerações vítimas da inconseqüência da ganância e da ignorância do homem.

terça-feira, 2 de março de 2010

Influentes E Não Produto



Viver o Amor amplamente em toda sua a profundidade requer preparo, sentir o amor não é tudo, não é viver essencialmente o lado prático desta decisão de amar. Pois quando decidimos amar esse alguém, é que começamos a aprender propriamente dito de como amar, nenhum, ser humano nasce sabendo, mas ele cresce aprendendo. Mas será que precisamos aprender a amar? Sim! Não é meramente dizer eu amo e pronto, mas o fato maior está em como amar, como viver esse amor no relacionamento a dois, debaixo do mesmo teto e em família.

Esse preparo se dá ao longo de nossa vida, desde do ventre materno, de nossa infância, adolescência, de nossa juventude, no meio familiar e em outros relacionamentos sociais que temos em nossa jornada de nossa vida que vão moldando e nos ensinando de forma pessoal, íntima e particular, sobre que é o amor, e como amar. Visualizar um bom exemplo prático dos nossos pais é muito importante para esse desenvolvimento de “Como Amar”, pois é nesse ambiente de demostrações prática e afetivas é que vão nos dar as primeiras idéias de o que é e como amar, e é isso que vamos vivenciar com o nosso cônjuge no casamento. Claro, tendo a consciência de que podemos e devemos aperfeiçoar nossa maneira de amar.


A verdade é que agimos coerentemente como aprendemos e como observamos na vida dos nossos pais. Não é difícil notar como isso tem estado presente em nossos dias, seja em casa, na igreja, na escola e na sociedade, atitudes de nossos filhos espelham as atitudes de nós, pais. Seria importantíssimo, fazer uma pergunta para nós mesmo, estamos sendo bom exemplo para nossos filhos, estamos mostrando a eles como devemos amar na vida prática? Creio que precisamos repensar isso, se quisermos que nossos filhos sejam bons reflexos na sociedade, homens e mulheres influentes no meio e não produto do meio.

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Que A Verdade Vos Una Até A Morte


Na postagem passada pudemos refletir sobre, “Até Que A Mentira Vos Separe”, espero ter possibilitado um reflexão diretivamente focada na conseqüência de acreditarmos na mentira como verdade e com isso ocasionar conseqüências, psicológicas e espirituais em nossa vida. O resultado dessas decisões, reflete diretamente na vida a dois, desencadeando uma série de desajustes e feridas que necessitará de tempo para curar o nosso ser.

Hoje queremos direcionar nossa postagem no mais puro e poderoso poder da verdade. É impossível pensar que exista um relacionamento saudável onde não exista a confiança e a verdade. Cremos que onde existe a verdade, existe a confiança, quanto mais verdadeiros somos e autênticos mais alcançamos a confiança da pessoa amada.

Confiar não é um sentimento mas é um ato de minha decisão, eu decido acreditar nesta verdade ou não. “Eu confio em você por isso eu acredito no que esta me falando, acredito em você”. Esta expressão é de uma pessoa que realmente tem confiança de que será dito a verdade a ela custe o que custar. Percebe? Cremos que esta confiança varia no sentido de grau e não de inexistência. Dependendo para quem estamos exercendo-a, se para com o marido, esposa, filho, colega, namorado, etc.; ela difere no sentido do nível de conhecimento que tenho desta pessoa, então, entendemos que a capacidade de confiar crescerá na medida que nosso relacionamento cresce em envolvimento e cumplicidade de um para com o outro. Tenho a obrigação em confiar em você até que se prove ao contrário de que você não é digno de minha confiança.

Viver em verdade é um dos objetivos que devemos e podemos alcançar, para que nosso relacionamento no casamento seja cada vez mais forte e mais amadurecido a cada dia. Não precisamos temer falar a verdade, mas sim em não falar a verdade. Falar a verdade em todo tempo é uma atitude genuinamente cristã, e uma prova de amor para com o nosso cônjuge se eu amo quero falar a verdade, quero viver a verdade, quero amar em verdade. Será possível viver assim? Sim! É possível viver em nossos relacionamentos em verdade, pois é umas das bases que sustentam o nosso relacionamento para a vida toda. Andar em verdade é andar sem medo, sem receio, é andar com a consciência livre sem condenação e sem prisões da alma. É permitir e amar com toda intensidade que um ser humano pode expressar em seu relacionamento conjugal. É viver plenamente o amor a dois na mais pura e satisfação de amar e ser amado.

Que a verdade vos una até a morte e o amor seja perseverante na busca da excelência da vida matrimonial.




quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Até Que A Mentira Vos Separe...



Enquanto a verdade uni as pessoas em casamento, a mentira separa casamentos e outros tipos de relacionamentos. Até onde a mentira pode separar, destruir casamentos, mesmo dentro de um ambiente cristão? E a verdade? Será ela também, detentora dos vínculos matrimonias e outros níveis de relacionamentos? Não gostaríamos de fechar e nem esgotar aqui este assunto, mas desejamos ponderar algumas valiosas primícias desta realidade paradoxal.

Acredito que você conhece alguém que já tenha passado por essa experiência, ou tido conhecimento onde o casamento foi comprometido pela mentira ocasionando em muitos casos a separação de casais e a divisão de famílias. Percebemos que a mentira não é só uma vilã nos relacionamentos não cristãos, mas também tem sido ocasionadora de separação e de destruição em muitos casamentos no meio cristão. A frente falaremos de que forma isso tem acontecido nos casamentos.

A mentira não respeita seu credo ou sua profissão de fé, muito menos sua função eclesiástica ou profissional. Ela está em todo o segmento da sociedade, procurando atingir a todos sem distinção de cor e raça. Não importa para ela, se neste casamento exista amor seja ele quão intenso for, se for encontrado espaço no coração de um dos cônjuges, pode ser um início para a mentira começar a lançar seus “fundamentos” chamados de, desconfiança. Para que ela comesse a construir as paredes da separação, ela precisará lançar os fundamentos (as desconfianças) em áreas importantes do coração, para que com isso, ela poça concluir seu objetivo que é fazer que você acredite nela e permita ela destruir em primeira instancia a confiança no relacionamento.
Podemos permitir que a mentira edifique esta separação de forma simples: acreditando em suas “verdades”, pois quando aceitamos essas mentiras que ouvimos ou que imaginamos ser verdade, é a atitude mais eficaz para se iniciar um processo de “edificação da separação” no coração desse cônjuge.

Por outro lado a verdade é algo muito poderoso, e que pode ser para nós uma arma de ataque e de proteção. Cremos que toda mentira só pode ser desfeita com a verdade, pois só a verdade esclarece, mostra, prova os corações, pensamentos, intenções do interior do homem. Ela não só ataca, mas como protege de todo ataque da mentira. Saber que a verdade existe não basta, é preciso acreditar nela, para que ela nos mostre onde estão as armadilhas da mentira. Pela mentira, entrou o pecado no mundo, trazendo consigo o seu salário: a morte. A mentira aceita, recebida como verdade sempre levará o casamento, o relacionamento a morte. Se não buscarmos toda a verdade para anular o poder destrutivo da mentira, podemos correr o risco de sermos mais uma vítima de sua astúcia maléfica.

A decisão de aceitar a verdade ou a mentira é nossa, acreditar ou não depende da forma e do processo analítico usado por nós para chegar ao denominador comum. Acreditando na mentira, nunca chegaremos na verdade, pois todos os nossos mecanismos da razão estão bloqueados e não nos encontramos motivados para buscar esta verdade. A mentira que decidimos acreditar um dia, sempre será para nós como se fosse a "verdade pura e genuína" e é a razão pela qual muitos casamentos se desfizeram por não buscarem a verdade em amor, pois o verdadeiro amor lança fora todo medo e não se conforma com a mentira e nem com a injustiça. O amor busca e quer a verdade ele não se contenta com a mentira ele não só quer, como aceita a verdade.
Assim, nosso casamento perdurará ...“até que a morte e não a mentira nos separe...”

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Se não tiver amor...



Eu amo você! Quantas vezes você fala e ouve está expressão de seu cônjuge ao dia? Está contando? Tudo bem! Enquanto você conta aí, quero compartilhar algo com você.
Todos hão de concordar que é muito gostoso amar e ser amado, pensar na ausência deste sentimento é impossível imaginar como seria a nossa vida. Amar! É de fato uma grande decisão em nossa vida, tomada não somente pela vontade mas pela razão. Sentimentos, também estão incluídos nesta decisão, dividir nossa vida com a pessoa que amamos passa a ser uma experiência nova e diferente.

Quando Deus amou o mundo de tal maneira em (João 3:16) ele não sentiu amor, mas ele decidiu amar a humanidade e realmente amou, chegando ao ponto de enviar seu Unigênito Filho para morrer por aqueles que não podiam salvar-se a si próprio. A morte de Jesus Cristo foi a maior prova de amor incondicional que já ouvimos falar, ninguém morreria por alguém sem que houvesse um conhecimento prévio ou um vínculo afetivo e íntimo desta pessoa alvo do nosso sacrifício. A verdade é que Deus Pai não esperou nos conhecer primeiro para enviar seu Filho para morreu por nós, muito menos começou a pensar que merecíamos ou não, ele simplesmente decidiu nos amar de tal maneira se entregou por nós em Cristo quando ainda não existíamos.

No relacionamento conjugal, se não exercermos o amor sacrificial contínuo, dia a dia, de nada se aproveitará, seremos como diz na bíblia no livro de I Coríntios 13, seremos como sino, como metal que tine mas que logo o som se vai, desaparece. Amar, não depende somente de quem ama, pois as vezes queremos amar por nós e por aquela pessoa também, podemos até tomar essa atitude, mas não agüentaremos por muito tempo, pois está atitude poderá tornar pesado demais para o nosso coração, nos levando a diminuir a nossa estima, a nossa identidade interior nos consumindo o nosso eu aos pouco.

Essa atitude decisiva de amar precisa estar em mão dupla, ser recíproco, os que estão envolvidos nessa aliança precisam tomar esta decisão de amar incondicionalmente, sem nunca pensar em receber apenas. Quem ama, investe, se dá, se entrega, mas quem não ama, não se entrega, não acredita, não busca conhecer aos profundezas do coração do seu cônjuge. Decidir amar, esse é o ponto de partida, a força motriz que move o casamento, que fundamenta e que me habilita a construir de maneira sólida, saudável e madura a vida a dois.

O amor é incondicional e não circunstancialmente movido por sentimentos apenas, mas é sentimento e uma atitude de decisão onde os corações de ambos estão decididos a amar até que a morte vos separe.


sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Sua Familia, Onde Está?

Estamos acompanhando um grande volume de chuvas que tem desalojado e desabrigado muitas famílias em muitos estados. Se isso não bastasse, muitas famílias sofrem a perda de seus entes queridos.

Refletindo sobre esses acontecimentos, lembramos de um grande acontecimento narrado na Bíblia Sagrada, no livro de Gênesis capítulo 7, versículo 1 ao 24; que fala do Dilúvio, que segundo a narrativa durou cinqüenta dias sobre a face da terra. Cremos haver alguns aspectos de ensinamento prático que podemos pensar contextualizar em nossa vida familiar.

Deus não só formou o homem e posteriormente a mulher, mas também o possibilitou em constituir sua família, está que atualmente cresceu e se multiplicou sobre a face da terra, cumprindo o propósito do Criador.
No dilúvio, Deus pede a Noé que separe um casal de cada espécie de animal, e entre juntamente com sua família na arca, para que sejam preservados do dilúvio, Deus preservou a “Família” e as espécies que criará na arca que Noé construiu segundo a ordem de Deus.

Sem esta família não poderia se iniciar uma nova geração e chegar o que podemos entender hoje: população mundial. É aqui que talvez nos encontramos com nossa família: na “arca de Deus”, no cuidado de Deus. Como pais provedores e esposos, não só cabe a nós prover, cuidar amar, mas também decidir entrar na “arca de Deus” com toda a nossa família. Sabendo que independente da força das águas estaremos seguros ali e sairemos salvos com nossa família.

Entendemos que podemos usufruir de todos os cuidados dentro da “arca de Deus” pois fora não haverá quem nos salve e estaremos desprotegidos. Estar na “arca de Deus” é estar na plenitude da proteção de Deus, cabe a nós decidirmos onde queremos estar com nossa família na “arca” ou em nossa próprio “barco”.

Decidir ficar em nosso próprio “barco” é uma decisão arriscada e perigosa, e cremos que não será seguro, para aquele que ama sua família e quer o melhor para ela. Precisamos ser humildes em reconhecer que não podemos dar cem por cento de proteção a nossa família e nem a nós mesmo. Não somos suficiente e nem capaz o bastante para preservar nossa família da força das águas da vida. O que fazer então? Entrar na “arca de Deus” ou ficar no nosso “barco”? Qual a sua decisão?

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

SAUDADE: A NOSTALGIA DO RECORDAR.


Sentir saudade é algo gostoso, bom quem nunca sentiu? Sinto agora saudades do meu amor, da sua voz, da sua presença, do seu afago, do seu apoio, meu pai... que saudade, que aperto, que falta, que ausência...

Mas saudade pode ser também algo triste, nostálgico, pois saudade é a recordação e a nostalgia, sintomas do efeito de recordar. A saudade é o nome que damos ao ato de lembrar, recordar de eventos ocorridos, de pessoas ou de lugares. Algo que vimos ou ouvimos, que fizemos ou deixamos de fazer que uma vez executados ou não, nossa memória se encarregará de trazer os fatos para que possamos relembrar, e rever em nossa mente como se estivéssemos assistindo novamente o que aconteceu naquele momento ou quem gostaríamos de ver novamente.

Refletindo no ato de sentir saudade, é um desejo de ter, ver, ouvir, o que você não pode naquele momento satisfazer. Queremos mas não podemos, desejamos mas não possuímos, percebe esse contraste entre um e outro, entre desejo e a capacidade de cumprir esse desejo? Só podemos sentir saudade quando tínhamos, ouvíamos, compartilhávamos e agora só possuímos vontade, desejo não correspondido na intimidade desse relacionamento conjugal, familiar, ou de amizade.

Sentimos saudades de lugares em que estivemos e de coisas que possuíamos, mas que agora estão distante, longe do poder de tê-las novamente e de nunca mais poder ver. Sentimos saudades dos que já partiram e não podem voltar, dos que ficaram, mas que se encontram longe e distantes de nós.

Saudade desejo de estar perto quando se está longe.

domingo, 6 de dezembro de 2009

Quando O Amor Ultrapassa A Barreira Da Distância


As experiências adquiridas nesta vida, são de grande valor para a continuidade do amadurecimento social do ser humano.
Cada etapa, fase, que enfrentamos, molda de forma esplêndida nossa estrutura emocional, mental e espiritual.
Desde de criança a fase adulta, vamos ultrapassando as barreiras que ao longo desse caminho são encontradas e que precisam ser superadas.
No amor, muitas são as barreiras que precisamos transpor, dentre elas podemos destacar: a capacidade de compreensão, de comunicação, de ouvir, de temperamentos e outras existentes no relacionamento a dois.
Há uma barreira que também exige um preparo e esforço, é a barreira chamada Distância. Para muitos insuperável, temida, cruel, para outros apenas um desafio a ser superado com paciência e maturidade.
Você! Já passou por ela? Já sentiu o que é amar na distancia? Amar o que esta perto o que vemos é fácil, mas algo à superar e aprender é quando quem amamos se encontra muito longe e distante do nosso toque, abraço, carinho e olhar. Será possível amar verdadeiramente e com profundidade de envolvimento? Até onde vai este poder de amar, quem está longe do alcance do nosso olhar?
Uma coisa podemos dizer, que no Amor não há distância, não há barreira tudo suporta, tudo crê, tudo espera o Amor sempre vence a barreira da distância que nos separa da pessoa amada sabendo que o dia do encontro chegará e poderemos então amar com toda a intensidade do nosso amor aquele(a) que buscávamos estar perto e sentir sua presença seu amor e sua atenção.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

AMOR VIRTUAL, EXISTE?

Tudo começa quando duas pessoas se encontram no mundo virtual, cercado das mais variadas ferramentas para transmitir tudo que imaginamos e queremos. Podemos colocar imagens, fotos, canções, enfim, palavras carregadas de emoções e sentimentos.

No mundo virtual, pode se assumir a "identidade" do ser, daquilo que na verdade não existe no mundo real, não que não podemos ser o que somos na realidade. Mas teremos que concordar que em muitos momentos somos um pouco mais ousados no teclado do que frente a frente. Claro sempre lembrando que há as exceções.


O "espelho" que reflete nosso ser no mundo virtual passou a ser o monitor do nosso computador, é por meio dele que posso enxergar, um pouco de quem você é, e mostrar um pouco de quem eu sou. É nele, que posso ver e sentir seus sentimentos, posso entender suas tristezas e alegrias, seu passado e seu presente, suas derrotas e suas vitórias.


O teclado, passou ser minha a nossa língua por onde podemos formar e construir nossa linguagem no mundo virtual, pelo que vemos, teclar passou a ser sinônimo de comunicar, falar, ‘bater um papo’ como são chamados nos ‘chats’, a carta um meio muito usado antigamente, deu lugar ao ‘Email’ nossa "carta" eletrônica.


Mas ainda faltava uma coisa, não podíamos ver e nem ouvir a voz, veio então a ‘Web cam’, o olho eletrônico para que pudéssemos ver, falar e ouvir. Diante de tudo isso nasce os relacionamentos virtuais na Internet, muitos desses, extra conjugais, outros; relacionamentos sem nenhum compromisso apenas pelo prazer; mas surgem muitas histórias de amor e de casamentos bem sucedidos.


Afinal, Amor Virtual existe? Há quem diga que sim, que é possível começar a amar virtualmente. Cremos que como o: telefone, celular, Web cam, computador, etc., aproximam e até nos tornam conhecidos em parte, mas nunca substituem o poder do: abraço, do carinho, do toque, do beijo. A presença é fundamental a vivência é inevitável para que este amor seja completo e amadurecido.
Amar é, sentir, ver, tocar, viver a realidade dessa presença, é poder falar e ser ouvido, é viver a dois como sendo um. Afinal, o amor virtual, existe?

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

QUANDO É HORA DE MUDAR...


Modéstia parte, o ser humano por natureza não gosta de mudanças, por outro lado ele sonha, tem objetivos, metas, mas teme enfrentar esse momento inevitável e necessário na vida humana em razão de não saber o que o espera. Tudo está em constante mudança e transformação, seja na natureza, na sociedade, na política, nos relacionamentos, não podemos escapar desta lei natural.

E quando a hora de mudar chega? Muitos querem escapar pela tangente, ou até mesmo protelar este momento e outros fazem o possível para amenizar os impactos que sofreram. Há mudanças, que chegam repentinamente sem serem esperadas, outras, são aguardas e sabemos que chegaram em momento oportuno. E há aquelas , que são causadas por nós mesmos, e podemos programar esta, sem que sintamos seus sintomas de forma traumática. Essa última, tem suas vantagens, pois podemos saber quando, como e onde podemos chegar, todo processo dependerá do nosso planejamento e empenho.

Dentro dos relacionamentos, percebemos que as mudanças ocorrem com freqüência, claro que nem sempre com a rapidez que muitos esperam, mas que tipo de mudanças são essas? Essas mudanças podem ocorrer: na maneira de como nos relacionamos, como nos expressamos, como ouvimos, como olhamos, enfim, sempre haverá uma busca e melhoria de nossas capacidades e de nossos sentidos. Acreditamos que em cada experiência vivida, afetará nossa maneira de ser, pensar e agir.

O que fazer quando esta hora de mudar chegar? Avaliar, planejar, tomar as atitudes necessárias para que esta mudança ocorra. Mudar nossa maneira de pensar, de ver as coisas, ousar diante das circunstancias, não temer o novo, mas olhar com os olhos da certeza de crescimento na maturidade, na experiência. Toda mudança começa na área dos nossos pensamentos, quando vencemos as barreiras da nossa mente, estaremos prontos para materializar esta mudança no mundo exterior.

Bem vindo ao Novo!

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Diga Não!! A Pedofilia.

Pesquisa feita por entidades que trabalham em parceria com o Ministério da Justiça indica que a cada oito minutos uma criança brasileira é vítima de abuso, ou seja, 60mil crianças por ano são vítimas de abuso no Brasil:



PEDOFILIA, NÃO TEM COMO IGNORAR ESTE FATO,PARA SABER MAIS CLICK NO BLOG...
http://adrogadapedofilia.blogspot.com/

sábado, 14 de novembro de 2009

Agentes da Destruição, parte I


Ao abraçar o valor cultural do contrato, deixando o valor bíblico da aliança no casamento, perdemos a nossa utilidade de sermos sal e luz e começamos a participar de forma destrutiva da nossa sociedade. Não só passamos a cooperar na destruição da sociedade como também da imagem de Deus para as pessoas.

Em que tempo houve esta troca?

Nos meados do séculos XVI, o humanista Desiderius Erasmo que influenciou Martinho Lutero e outros reformadores dentro deste ponto de vista do casamento. Vejamos os cinco pontos
historicamente aceitos
do divórcio e novo casamento:

1. O Ponto de Vista Patrístico (dos primeiros Pais da Igreja)
2. O Ponto de Vista Erasmiano (ou tradicionalmente Protestante)
3. O Ponto de Vista Preterativo (ou Agostiniano)
4. O Ponto de Vista Esponsais (o Noivado)
5. O Ponto de Vista de Consangüinidade (ou Casamentos Ilegais)

Vamos fazer um resumo desses cinco Ponto de Vista aqui mencionados.

1. O Ponto de Vista Patrístico não permite novo casamento nem mesmo quando o
divórcio ocorreu. Esse era de fato o ensino de Cristo como também do Apóstolo Paulo. Nesse ensino que existia duas escolhas: reconciliar-se ou permanecer sem casar-se (1Co 7-11).
2. O Ponto de Vista Erasmiano, que permite o divórcio no caso de
adultério ou deserção (já existe outras razões acrescidas atualmente), permite ao parceiro “inocente” novo casamento sem qualquer questão. Legitimado o divórcio concede-se liberdade ao parceiro ofendido a recasar-se.
3. O Ponto de Vista Preterativo, mesmo que reconheça que o divórcio pode ocorrer, não permite
novo casamento.
4. O Ponto de Vista dos Esponsais preocupa-se em dar uma carta de
divórcio durante o período de noivado antes que o casamento seja consumado no caso de falta de castidade pré-marital. Portanto, nunca houve um primeiro casamento, somente um noivado. Assim o parceiro ofendido poderia entrar num segundo noivado que, quando consumado, seria o primeiro casamento.
5. O Ponto de Vista de Consangüinidade, embora reconhecendo que o
divórcio deva ser instituído nos casos de casamentos ilegais, considera o novo casamento contrário tanto aos ensinos de Cristo como aos de Paulo. Também, sustenta que no caso de um casamento de uma pessoa divorciada nunca é permitido.

CONTINUA...

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Família: Valores, Formação e Educação


Considera-se família pessoas de mesmo sangue ou cônjuges. Porém, o ser humano como um ser social, que se molda na família, (primeira sociedade em que o sujeito é inserido). Esta tem um papel centralizador, responsável por uma educação formadora de valores e princípios éticos e morais. Valores estes que devem ser significativos e estáveis, capazes de contribuir para uma sociedade justa e igualitária.

Isto não quer dizer que a família é a única responsável pala formação do indivíduo. Mas significa que ela é grande e inegavelmente responsável pela transformação do homem enquanto ser social. É na família que a criança observa, percebe e internaliza valores, ações e realizações e reações mesmo que não saiba exatamente o que isto significam, e as reproduzem na primeira oportunidade de faze-lo.

Neste momento estamos diante de uma confusa dicotomia: de um lado a sociedade que cobra das famílias valores e princípios éticos da criança, cidadão em formação, que sobre tudo, precisa de bons exemplos. De outro lado a família que como conseqüência das mudanças sociais, econômicas e culturais ocorridas nos últimos séculos, modificou rapidamente toda sua estrutura familiar.

Como lidar com estas mudanças e cobranças? Embora a educação seja vista por muitos como uma panacéia, ela sozinha não dá conta de formar cidadãos conscientes e responsáveis, e esta também, tem sua parcela de culpa, pois também tem papel formador.

Tampouco, é a família a única responsável pelo desastre que tem sido a formação de nossas crianças, que vêem na tv e brinquedos eletrônicos uma saída conformista e agradável para tirar as crianças das ruas e fugir da violência imposta pelo tráfico de drogas e do crime organizado.

Desta forma mães que trabalham pelo menos 8h:00 por dia fora de casa ,deixam suas crianças muitas vezes ao cargo de escolas e creches , que tem o papel de instruir e a família de educar. Mães que cada vez mais, 80% são chefes de famílias e provedoras de lares. Pais, mães, professores e avós(que cada vez mais criam seus netos), fruto da liberdade sexual das ultimas décadas, seres humanos que também pecam na má formação dos seus. Estamos todos em busca de soluções para uma questão que nos leva à muitos outros," como formar nossas crianças para o exercício da cidadania e para ser feliz?

Como Içami Tiba, brilhantemente dedicou um livro ao tema, que todo pai, mãe e avós desejam:" Seja Feliz meu filho!"

por Maritzza Christina N. da Silva

domingo, 8 de novembro de 2009

TOCAR PARA SER TOCADO


A bíblia nos conta uma mulher acometida de fluxo hemorrágico já tinha gasto todas as suas economias para conseguir a cura daquela enfermidade.

Lucas 8.44-48

43 E uma mulher, que tinha um fluxo de sangue, havia doze anos, e gastara com os médicos todos os seus haveres, e por nenhum pudera ser curada,
44 Chegando por detrás dele, tocou na orla do seu vestido, e logo estancou o fluxo do seu sangue.
45 E disse Jesus: Quem é que me tocou? E, negando todos, disse Pedro e os que estavam com ele: Mestre, a multidão te aperta e te oprime, e dizes: Quem é que me tocou?
46 E disse Jesus: Alguém me tocou, porque bem conheci que de mim saiu virtude.
47 Então, vendo a mulher que não podia ocultar-se, aproximou-se tremendo e, prostrando-se ante ele, declarou-lhe diante de todo o povo a causa por que lhe havia tocado, e como logo sarara.
48 E ele lhe disse: Tem bom ânimo, filha, a tua fé te salvou; vai em paz.

Esta história ocorrida no tempo de Jesus nos traz muitos ensinamentos para nossa família hoje e tenha certeza, não importa o estado que nos encontramos, se eu tocar serei tocado.

Amados, cremos que o mais importante aqui, não é o estado em si, o problema, a dificuldade, a doença, e sim qual será a minha atitude e em que direção tomarei essa atitude de: "se eu ao menos tocar..." Muitos "tocam" em muitas portas, pessoas, igrejas, hospitais, remédios, curandeiros, ídolos, etc.; mas nenhum desses toques se compara com o toque dessa mulher, nenhum foi tão convicto, cheio de fé, certeza, coragem, determinação. Decidir 'tocar' é decidir sair do lugar onde está, e deixar o conformismo, é acreditar que o invisível tornará realidade, é acreditar que algo vai acontecer.

No texto percebemos que muitos tocaram Jesus, e em cada toque estava ali uma intenção, um desejo, uma vontade. Mas tudo isso não foi suficiente ao ponto de fazer Jesus para e perguntar : “Quem me tocou?”. Mas um toque foi diferente naquela hora, foi um toque que fez com que Jesus parasse naquele instante, todos apertavam, tocavam o mestre, mas nenhum toque “tirou” virtude, poder para cura como o toque daquela mulher.

Aquela mulher não precisou gritar, ou outra coisa qualquer, mas uma atitude somente fez toda diferença pois já a doze anos havia tentado todos os recurso disponíveis da época. Seu dinheiro não foi suficiente para trazer a cura para aquela mulher, dozes anos se passou ela agora diz (Mt 09.21), “Porque dizia consigo: Se eu tão-somente tocar a sua roupa, ficarei sã.” Amados essa mulher não quis outra coisa se não “Tocar” nas vestes de Jesus, ela sabia se conseguisse tocar ao menos o milagre aconteceria. Que Fé maravilhosa que esta mulher fragilizada pela enfermidade nos ensina para nossa família.

Quem sabe, na sua família, no seu corpo, você precisa de um milagre, de uma cura talvez, o dinheiro não tem trazido ou talvez não pode te dar a cura total, a garantia de sua saúde, mas o que fica evidente aqui é: que acreditar não é suficiente, mas tocar pode te levar a ser tocado agora.
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