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segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Filhos da Nossa Herança



Quando falamos em família não podemos esquecer das “bençãos”, sim eles mesmos: nossos filhos. Filhos, fruto do amor, da união do homem e da mulher que juntos geram e iniciam uma nova vida, um ser humano que nascerá e que crescerá desenvolvendo suas habilidades naturais para a vida humana. Filhos que quando nascem são indefesos, dependentes, frágeis; mas quando crescem defendem-se, são independentes e fortes prontos para enfrentar os obstáculos da vida. Prontos para lutar, competir, alcançar, chegar no mais alto nível possível em todas as áreas da vida. Querem voar livres e alto sem pensar muitas vezes que a vida não é só liberdade mas responsabilidade diante das atitudes e decisões, aprendendo que tudo que semeamos colheremos, seja para o bem ou para o mal certamente colheremos.

Algo que aprendemos como pais, é que não criamos nossos filhos para nós mesmos, como se fossem ficar para sempre debaixo de nossos olhos e proteção. Como nos enganamos em nossos primeiros passos na missão paterna. Mas como todos, logo entendemos, que o verdadeiro princípio, a nós nos foi dado a responsabilidade de formar nossos filhos em homens e mulheres capazes de enfrentar os mais adversos e imprevisíveis situações da vida que não esperamos mas que de uma forma ou de outra chegam a todos.

A hora das escolhas chegam, e com elas as conseqüências serão sentidas, entendendo com isso que o êxito dependerá de escolhas acertadas e de como vamos fazer nossas escolhas. Vencer ou fracassar será resultado desse conjunto de atitudes responsáveis e conscientes, pois sem dúvida atingir o alvo é o objetivo de todos. “Com quem vou me casar”? “O que vou ser quando crescer”? E outras começam a surgir no coração de nossos filhos e parece que ficamos envolto a esta onda de mistério e de interrogações que toma conta de nossos corações como pais. Certamente não seremos nós que tomaremos estas decisões, a nós cumpre o dever de orientar, e permitir que estas fases sejam encarradas de forma natural da vida, quando nossos filhos atingirem a maturidade estarão prontos para tomar a decisão.

Filhos herança do Senhor, dádiva, presente, alegria, bençãos em nossas vidas. Renovo de nossas raízes, de nossa cultura ,da nossa língua. São eles que darão continuidade a nossa semente, são eles que levarão o nosso nome e memoria aos filhos de seus filhos e quem sabe, nossos bons exemplos estarão presentes em suas mentes e suas vidas.



quarta-feira, 26 de maio de 2010

Pais Vivos De Filhos Vivos


Não é difícil perceber que a figura paterna: o pai, pouco a pouco está se distanciando da real originalidade de sua existência. Será que este distanciamento se dá em razão dele não saber qual é o seu papel como pai na família? De que forma negligencia-se a responsabilidade paterna para com os filhos? De que maneira os filhos falariam sobre o desempenho de seus pais para com suas necessidades? Que necessidades são essas?

Existe uma falso e distorcido conceito da existência ou da função do homem como pai no seio familiar. Intitula-se o pai como genitor, provedor, protetor; mesmo que esses papeis fação parte de sua pessoa, e sejam desempenhado em totalidade não é o bastante para fazer deste homem um pai ideal. 

É preciso juntar estes, com o genuíno amor, demonstrado na prática, com a atenção, com o ouvir, com o abraço, com a conversar amiga, acolhedora, empática. Verbalizar sentimentos em relação aos filhos, dizer com palavras e gestos o quanto eles são especiais e amados. É falar diretivamente ao coração deles olhando em seus olhos e permitindo que eles vejam a verdade expressa em seus olhos.

Ser “pais vivos de filhos vivos”, é não ter medo de transparecer seu coração aos seus filhos, é não achar que agindo assim se mostrará, fraco, sensível. Sensibilidade não é sinônimo de fraqueza, mas de humanidade universal. Ser pai, é muitas vezes chorar, sim, é não pensar e nem dizer que “homem que é homem não chora”; mas afirmar, que chorar é a capacidade e coragem de ser homem e pai. Ser pai não é ser duro, áspero, ausente de sentimentos, mas é ser duro consigo mesmo para ser um “pai vivo de filho vivo”. Pois negar-se em ser pai é ser um pai “morto” de filhos vivos.

Muitos filhos vivos, hoje estão sendo “mortos” pela omissão do desempenho paterno de seus próprios pais, pois são homens que deixaram de ser pai para ser apenas, genitor, provedor, aquele que financia as necessidades, meus robes, minhas baladas, minhas aventuras, mas nunca dedicaram tempo de qualidade para ser amigo, companheiro de todas as horas. Nunca imaginaram que as maiores necessidades não são o material, e sim as ausências de amor, de apoio, de reafirmação do amor de pai ao filho, sentimentos que estão dentro do coração, pois são elas que adoecem a alma e podem levar a morte do eu, chegando até mesmo a morte física caso não seja tratado com seriedade, amor e muita aceitação.





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